Marília: Lula é perseguido por seu legado

Neta de Miguel Arraes e prima de Eduardo Campos, Marília despontou desde jovem no mundo político, envolvendo-se com o PSB e eleita vereadora em Recife. Em 2014, “por conta do fisiologismo da sigla”, ela apoiou a candidatura de Dilma Rousseff e se filiou ao Partido dos Trabalhadores em 2016. Em 2018, é pré-candidata ao governo do Estado de Pernambuco.

Questionada sobre sua relação entre os Arraes, ela deixa claro que “política não é questão de família”.

Questão PSB

A candidatura de Marília Arraes tornou-se uma questão na direção do PT, que encontra-se dividido entre apoiar a reeleição de Paulo Câmara (PSB) ao governo do Estado, por uma união entre PT e PSB a nível nacional, ou seguir com uma candidatura própria.

“Apesar de algumas resistências à minha candidatura, existem vários quadros históricos e entidades dos movimentos sociais que não só apoiam, mas também estão construindo nosso projeto. A militância está efusiva”, relata.

Ela denuncia que o Estado de Pernambuco encontra-se estagnado, com péssimos indicadores sociais e econômicos, afirmando que quer ser candidata para mudar essa realidade. “Pernambuco tem o maior índice de desemprego do País, 17%, isso não pode continuar assim”, critica.

A candidata enumera quais serão suas principais prioridades no Estado, caso seja eleita. “Serão aplicados investimentos em infraestrutura, interiorização do desenvolvimento, segurança pública, além de levar água a toda população pernambucana”, explica.

Marília Arraes afirma que Pernambuco, ao lado da Bahia, representam os estados mais Lulistas do País, podendo chegar a 70% das intenções de voto ao ex-presidente. “Por isso, é muito difícil algum candidato não apoiar Lula no palanque, e Paulo Câmara o faz por oportunismo”acusa. “Além disso, o PSB foi um dos apoiadores do golpe de 2016”, lembra. (Portal Brasil247)

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