“Não descuidamos dos programas sociais, mantenho o Bolsa Família, mas este não pode ser um programa eterno”, afirmou em entrevista no Rio
Em entrevista à rádio Tupi do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (1º) o presidente da República, Michel Temer, comemorou o resultado do PIB 2017, divulgado pela manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de expansão de 1%, a primeira desde 2014 (quando subiu 0,50%). “Isso representa esperança para o País.” E argumentou que sob a sua batuta “tudo tem sido crescimento no País”, nos setores industrial, varejista e até mesmo no social.
“Não descuidamos dos programas sociais, mantenho o Bolsa Família, mas este não pode ser um programa eterno”, ponderou.
No início de sua entrevista, o presidente falou do reaquecimento da economia em sua gestão e da previsão de geração de três milhões de novos postos de trabalho, este ano, no País.
“A Bolsa de Valores está em quase 88 mil pontos; os juros e a inflação caíram sensivelmente. Na prática, isso significa que os preços para a população, nos supermercados, estão caindo e os empregos estão sendo retomados.”
Críticas
Temer voltou a dizer que não irá tolerar críticas, dirigidas a ele, que se atenham ao aspecto moral, pois isso atinge também a sua família. E, sem citar nomes, ironizou alguns colunistas mais críticos, indagando se eles teriam algum problema: “Eu penso (quando lê as críticas) será que eles têm problemas pessoais ou psicológicos?”
Mas, destacou que não são todos que lhe dirigem ofensas pessoais e sugeriu que os que estão nessa linha busquem a verdade. “Valeu a pena eu resistir (no auge da crise deflagrada com a divulgação dos áudios de sua conversa com Joesley Batista), pois se entregasse os pontos, poderia ser apontado como culpado”, disse.