Rede Globo definitivamente tomou partido do governo. Nos últimos dias, a emissora tem cedido espaço para as lideranças do partido e aliados repudiados pelo povo por pregarem a violência contra opositores, como João Pedro Stédile, o líder do MST. As afiliadas da emissora seguem a mesma diretriz, abrindo cada vez mais espaço para a legenda.
A falta de cobertura de manifestações contra o governo e as declarações comprometedoras do Juiz Federal Sérgio Moro são apenas algumas demonstrações da falta de apreço com o compromisso de informar a população com imparcialidade.
A Globo e seus jornalistas estão profundamente comprometidos com o governo mais corrupto da história do país. Embora explore algumas notícias contrárias ao governo, pois sabem que a maior parte da população está ávida por justiça, o grupo explora as notícias apenas sob o ponto de vista comercial, sem questionar o aspecto ético da corrupção do PT.
Mas todas as notícias negativas para o governo são seguidas de notícias favoráveis. Assim, a emissora lucra dos dois lados, garantindo as pomposas verbas de publicidade da Secom.
A Rede Globo e as 5 emissoras de propriedade do Grupo Globo (em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Recife) receberam um total de R$ 6,2 bilhões em publicidade estatal federal durante os últimos anos. Como a cifra só considera TVs de propriedade do Grupo Globo, o montante ficaria maior se fossem agregados os valores pagos a emissoras afiliadas.
Não há nada de errado em ceder espaço para as lideranças políticas do país, sejam elas do governo ou da oposição. O problema é subestimar a inteligência da população quando as entrevistas são combinadas de modo a favorecer sempre o governo. Na Globo News, o próximo a ser entrevistado será o ex-presidente Lula. Roberto D’avila, como sempre, será um “cordial covarde”. Quem se dá o mínimo de respeito, não perderá tempo assistindo este lixo de “jornalismo”.
O programa vai ao ar na quarta-feira, 18 de novembro e merece o maior panelaço da história.