De todos os tópicos do pacote fiscal do governo a CPMF é a que mais escancara o improviso que marca a gestão de Dilma. Cogitada há duas semanas, a CPMF iria para a Saúde. Morderia 0,38% de todas as movimentações financeiras. E seria repartida com Estados e municípios. Premida pela má repercussão, Dilma recuou em 48 horas.
Súbito, a CPMF voltou à mesa. Agora, não vai para a Saúde, mas para a Previdência. A mordida é menor: 0,20%. Mas pode voltar a ser maior se os governadores conseguirem convencer os parlamenares a retomarem os 0,38%. Vivo, Bussunda diria: “Fala séeeeeeerio!”
josias de souza