Holanda se une ao Brasil contra execuções na Indonésia

 

O Brasil e a Holanda convocaram seus embaixadores na Indonésia após a nação do sudeste asiático ignorar seus apelos de clemência e ter executado seis presos por delitos ligados a drogas. Os estrangeiros eram da Nigéria, Malauí, Vietnã, Holanda e um brasileiro, Marco Archer. O Brasil retirou seu embaixador em Jacarta para consultas e disse que as execuções afetariam as relações bilaterais. A Holanda, antiga potência colonial na Indonésia, também retirou seu embaixador e condenou a execução de seu cidadão Ang Kiem Soei.

‘É um castigo cruel e desumano que equivale a uma negação inaceitável da dignidade humana e integridade’, disse o ministro das Relações Exteriores holandês, Bert Koenders.

Indonésia pede respeito as suas leis

O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo (18) respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus. ‘Podemos entender a reação do mundo e dos países que tem cidadãos que foram executados. No entanto, cada país deve respeitar as leis que se aplicam em nosso país’, disse o Prasetyo, segundo o jornal ‘The Jakarta Globe’. (Agência Reuters – Chris Nusatya em Jacarta, Toby Sterling em Amsterdã e Silvio Cascione em Brasília)

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