Suape: PF nega engavetamento de inquérito da refinaria

 O superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Marcello Diniz, negou nesta sexta (31) que o inquérito que investiga o superfaturamento em R$ 1,3 bilhão na obra da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape, Litoral Sul do Estado, ficou parado por três anos. “Nós não engavetamos nada, como foi insinuado. Devido à complexidade do caso, a Justiça Federal e o Ministério Público Federal (MPF) foram envolvidos, o que faz com que as investigações parem enquanto os documentos não estão conosco”, explicou Diniz.Na última quarta-feira (29), reportagem publicada pelo jornal O Globo informou que a PF em Pernambuco manteve praticamente paralisado por três anos o inquérito que apurar as suspeitas de superfaturamento nos principais contratos da refinaria Abreu e Lima.Segundo o jornal, “o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, chegou a ser oficiado para que informasse eventual “repactuação dos contratos envolvidos”, ainda no início das apurações, mas não houve resposta nem cobrança por parte da PF”.

O caso segue em segredo de justiça no MPF e, portanto, a procuradora Ana Fabíola de Azevedo Ferreira não pode se pronunciar. Felipe Leal ainda confirmou que, inicialmente, existia um medo sobre a prescrição dos crimes. “Mas isso ocorre em toda investigação da PF, sempre nos preocupamos com isso, pois não queremos vencer os prazos. Estamos ainda averiguando em quanto tempo esses crimes podem prescrever, mas pode chegar a mais de 16 anos.”   (Do Portal G1 Pernambuco)

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