O doleiro Alberto Youssef, acusado de chefiar um esquema que desviou cerca de R$ 10 bilhões, participou, hoje, como ouvinte de mais uma audiência de ações penais da Operação Lava Jato. Desta vez, ele presenciou o depoimento de testemunhas de defesa no processo que analisa as denúncias de envolvimento de empresas ligadas ao doleiro com crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores oriundos de corrupção.

Youssef foi levado para a sede da Justiça Fedeal, em Curitiba, em um carro descaracterizado da Polícia Federal (PF), onde ele está detido desde março deste ano.

A audiência abordou as empresas Labogen e Marsans, segundo o advogado Tracy Reinaldet, que acompanhou Youssef na comitiva. “As testemunhas vieram contribuir no sentido de que a Marsans era uma empresa lícita, que desenvolvia uma atividade no ramo de turismo e que não houve nenhuma operação ilícita ligada à Marsans”, disse. Segundo ele, as duas empresas não eram fictícias e estavam se adequando ou recuperando ativos.