por Suenen Chaves

Vivemos no mundo em que a expectativa de vida está crescente e evidente cada vez mais. Vários fatores precisam ser considerados, de um modo geral, o número de idosos no Brasil tem crescido extensivamente tendo como idade média de 75 anos no Brasil e já para os países desenvolvidos essa expectativa aumenta em 10 anos. Mas, será que existe uma relação condizente entre a longevidade e a qualidade de vida? Segundo pesquisas, o brasileiro passa 1/5 de sua vida incapacitado. Imaginem agora viver os últimos 20 anos de nossas vidas, sem a capacidade de reter novas informações, lembrar dos nomes das pessoas , sendo os próximos ou não, não poder viajar, passear, trabalhar, exercer sua autonomia ,ser livre,independente e feliz. Como sobreviver? Quando nos deparamos com esse questionamento, começamos a refletir e a indagar sobre os determinantes reais que ocasionam tamanha restrição de vida . Estas duas variáveis quantidade de vida X qualidade de vida não estão sendo equilibradas, principalmente porque o foco da saúde hoje é esperar o incêndio para chamar os bombeiros, ao invés de evitar os incêndio. Fazendo uma analise consciente,percebemos que as nossas maiores limitações começam a ocorrer por volta dos 50 anos de idade.Mas, qual a razão dessas limitações? O principal motivo pelo qual envelhecemos é o declínio hormonal. Sabemos que em média, começamos nosso declínio hormonal já aos 27 anos de idade. Isso em condições perfeitas, pois o que vemos na prática hoje , é que estes declínios estão ocorrendo cada vez mais cedo, bem como mais cedo estão se desenvolvendo as doenças acontecendo também, devido ao estilo de vida moderno. O resultado é bem lógico: Estamos vivendo mais, porém, dependendo de cirurgias e drogas continuamente. Vivemos uma era em que o estilo de vida adotado determina categoricamente o quanto estamos vivendo, fazendo com que envelheçamos cada vez mais cedo ou vivamos como jovens. Começando a falar sobre a Andropausa. A principal marca da andropausa é o declínio da testosterona e consequentemente aumento do estrogênio. Bom, sabendo que a Testosterona exerce mais de 200 funções , que o maior órgão com maior número de receptores para testosterona é o coração, em segundo vem o cérebro, vocês já podem imaginar quais serão os sintomas, mas dos últimos, será a diminuição da libido. Infelizmente, este é o único momento em que o homem procura a ajuda de um profissional, para saber como resolver o seu “problema”. E o que é dado na imensa maioria dos casos? Isto mesmo, Viagra e medicações afins. Mas, se o que falta é a testosterona, não seria muito mais inteligente restaurarmos níveis benéficos deste hormônio através da modulação hormonal bioidêntica, ou seja, hormônios exatamente iguais aos do corpo humano ao invés de ingerir um medicamento que só irá melhorar sua performance sexual, por uma substância desconhecida pelo corpo? Em média, o homem com 50 anos já tem cerca de 35% de declínio hormonal, o que significa que a balança Testosterona/Estrogênio pode estar em níveis absolutamente prejudiciais. Hoje sabemos que a culpa por diversas doenças atreladas ao processo de envelhecimento masculino, inclusive câncer de próstata está ligado ao aumento estrogênico, hormônio extremamente proliferativo.Os sintomas são inúmeros e a intensidade se diferencia dependendo da pessoa. Podendo surgir paulatinamente ou muitos em uma única vez, os mais comuns são :Irritabilidade,depressão,diminuição da libido,problemas de ereção,dificuldades de concentração,fadiga,alterações do sono,comportamento anti social,diminuição da memória. Visto isto, sabemos que a Andropausa tem seu tratamento, e deve ser realizado sim nos homens, pois sabemos que a queda da testosterona e aumento do estrogênio está relacionado a aumento da mortalidade e aumento das doenças masculinas. As formas de tratamento variam conforme a individualidade de cada um, mas podem ser feitas através de substâncias que estimulam a produção da testosterona endógena (própria da pessoa), ou Testosterona Bioidêntica injetável ou mesmo em Gel de biolipídeos com alta absorção pela pele. Entretanto, é fundamental que seja realizada uma avaliação completa e criteriosa dos exames sanguíneos e salivares de cada indivíduo, pois existem diversas formas de se fazer com que o equilíbrio hormonal masculino seja alcançado e é fundamental que sejam observadas as necessidades de se inibir o aumento, por exemplo, dos estrogênios quando se faz a modulação hormonal com Testosterona. Caso contrário, aí sim aumentam os riscos e diminuem os efeitos benéficos.