Inversões

Carlos Chagas

 

 Quem denuncia uma traição pode ser chamado de traidor? O agredido transforma-se em agressor?

 

Seria cômico se não fosse trágico assistir o ex-funcionário da CIA ser perseguido pelo governo dos Estados Unidos como se fosse um réprobo, por haver denunciado que milhares de telefonemas e comunicações eletrônicas em todo o mundo são objeto de monitoração pelo governo de Washington.

Parece o retorno à Inquisição e às fogueiras do Santo Ofício

 

Os Torres…

 Julgamento raro na história do Conselho Nacional do Ministério Público. Os dois promotores réus são irmãos. Benedito Torres não teve envolvimento comprovado com o grupo de Carlinhos Cachoeira, não espionou nem fez tráfico de influência no cargo de procurador-geral de Goiás. Está livre. Já o mano famoso, Demóstenes Torres, terá que esperar mais 90 dias por um veredito. Até lá, segue afastado do MP-GO. (ISTOÉ – Ricardo Boechat Com Ronaldo Herdy)

Relação com a base desafinou

 Após se reunir com Dilma, líder do PT na Câmara diz que desafio, agora, é recompor as alianças

 

A relação do Planalto com a base aliada, que já não estava muito boa, “desafinou” após as tentativas da presidente Dilma Rousseff de dar uma resposta às manifestações populares por mais justiça social e menos corrupção. A avaliação foi feita pelo líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), ontem, após reunião da bancada do partido no Congresso com a presidente.

De acordo com Guimarães, o tópico principal da reunião foi a necessidade de recompor a base, especialmente em relação ao PMDB, principal aliado do PT no Congresso e que tem se oposto à realização de um plebiscito que altere as regras eleitorais já em 2014. “É fundamental a gente afinar a viola”, disse o líder do PT. A avaliação de Dilma, segundo o deputado, foi a de que “precisamos estar mais juntos”. (Do Jornal O Tempo) continue lendo aqui a matéria na íntegra.

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Oração Pela Família

 

TCU tira R$ 1 milhão da fiscalização para alimento a ministros

 

Dezoito ministros do órgão receberam quase R$ 640 mil como auxílio-alimentação retroativo

 

 A presidência do Tribunal de Contas da União (TCU) retirou R$ 1,02 milhão do programa de fiscalização da aplicação dos recursos públicos federais – a principal atividade do tribunal, responsável pelo controle dos gastos da União – para depositar R$ 636,5 mil nas contas pessoais dos próprios ministros do órgão, entre eles seis já aposentados. O dinheiro depositado nas contas de 12 ministros da ativa e de seis que usufruem da aposentadoria se refere ao pagamento do auxílio-alimentação retroativo, uma regalia permitida pelos próprios integrantes do TCU.

 

As maiores quantias foram pagas aos ministros-substitutos Marcos Bemquerer (R$ 57,2 mil) e Augusto Sherman (R$ 56,2 mil). O ministro José Múcio Monteiro Filho, relator do primeiro processo que permitiu pagamentos retroativos a 2011, recebeu R$ 14,9 mil. Já Valmir Campelo, relator da decisão de retroagir os depósitos a 2004, recebeu R$ 55,8 mil. Na conta do ex-presidente Benjamin Zymler foram depositados R$ 52,2 mil e, na do atual, Augusto Nardes, R$ 44,7 mil. Ana Arraes, que ingressou no órgão no fim de 2011, foi a única a não ser contemplada com o benefício. (Do jornal O Globo – Vinicius Sassine) Continue lendo a matéria na íntegra.

 

Veja abaixo os valores recebidos pelos ministros do TCU:

 

Ministros na ativa:

 

Marcos Bemquerer: R$ 57.217,47

 

Augusto Sherman: R$ 56.299,13

 

Valmir Campelo: R$ 55.803,15

 

Benjamin Zymler: R$ 52.241,71

 

Walton Alencar: R$ 48.317,52

 

Augusto Nardes: R$ 44.743,53

 

Raimundo Carreiro: R$ 38.253,13

 

Aroldo Cedraz: R$ 37.453,54

 

André Luís de Carvalho: R$ 28.949,32

 

Weder de Oliveira: R$ 21.767,66

 

José Jorge: R$ 20.659,13

 

José Múcio Filho: R$ 14.951,15

 

Total: R$ 476.656,44

 

Ministros aposentados:

 

Ubiratan Aguiar: R$ 55.844,02

 

Marcos Vinicios Vilaça: R$ 39.620,22

 

Guilherme Palmeira: R$ 34.767,77

 

Adylson Motta: R$ 15.860,31

 

Lincoln Magalhães da Rocha: R$ 13.478,31

 

Humberto Souto: R$ 322,04

Total: R$ 159.892,67

Atrás do prejuízo, Dilma procura movimentos populares

 A presidente Dilma Rousseff dedicou cerca de duas horas desta sexta-feira aos movimentos do campo e ouviu uma declaração de apoio ao plebiscito da reforma política. Segundo Alexandre Conceição, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), as organizações do campo participarão das manifestações marcadas para o próximo dia 11 de julho e defenderão o plebiscito proposto por Dilma ao Congresso, mas rechaçado por boa parte dos parlamentares, inclusive da base governista.

– O recado das organizações do campo foi que nós vamos para as ruas dia 11, para poder fazer paralisação nacional deste país, para rediscutir este país e, sobretudo, para defender o plebiscito popular. Já que o Congresso e a grande mídia não querem o plebiscito, o povo que foi para a rua está reivindicando mudanças, e a grande mudança passa por um plebiscito popular — disse Conceição.  (Informações de O GLOBO – Luiza Damé)

Clique aí e leia mais:  Dilma dá início a encontros com representantes de movimentos sociais

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Reforma: fim do suplente paraquedista

 Em meio à guerra para se chegar a um modelo possível de reforma política, um tema vem sendo defendido por nove entre dez parlamentares: alteração nas regras de eleição de suplentes, informa Lauro Jardim, na VEJA. Diz o colunista que a PEC 37 de 2011 – nada a ver com aquela que retira poderes do Ministério Público, já derrubada na Câmara – está pronta para ser votada no Plenário do Senado. Se aprovada, cortará um dos dois suplentes de cada parlamentar da Casa.

O relator do projeto, Luiz Henrique, porém, vai incorporar em seu parecer uma parte do conteúdo de outro projeto, de Eunício de Oliveira, mantendo o número de dois suplentes. A diferença seria: em vez de compor a chapa do titular, a dupla de substitutos obedeceria às urnas, ou seja, os dois candidatos que receberam mais votos e não foram eleitos ocupariam a suplência do senador de cada Estado.

 

 

 

Nas ruas contra os governos. Inclusive ‘o deles’

Manifestações se fazem contra os partidos políticos, contra a autoridade pública, contra os governos. Inclusive o deles    

 O presidente do PT, Rui Falcão, acaba de convocar o partido para participar das manifestações e protestos de rua que daqui por diante vierem a realizar-se. Se integrados na multidão, sem camisetas identificadoras, os companheiros poderão ser absorvidos. Desde que não portem bandeiras, é claro. Nessa hipótese, continuariam a ser escorraçados.

A grande contradição da proposta está em que os protestos e manifestações se fazem contra os partidos políticos, contra a autoridade pública, contra os governos. Inclusive o deles.        (Carlos Chagas)

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