O editor recebeu nesta quinta-feira recorte de reportagem do jornal Tagesspiegel da Alemanha, tratando da usina nuclear Angra III.
Os alemães ajudaram a formatar o programa de geração de energia nuclear no Brasil, ainda ao tempo dos generais, e só agora resolveram afastar-se, mais especificamente depois de Fukushima. O Acordo Brasil-Alemanha, firmado pelo governo militar brasileiro, previa oito usinas. Duas estão prontas e Angra III está nos finalmente.
O jornal conta que os alemães deixaram tudo pronto para tocar Angra III, mas que a usina utilizará tecnologia e equipamentos antigos.Isto nem é o mais grave.
Grave mesmo é a revelação de que desde a época dos índicos guaranis sabe-se que o solo da região é instável, podendo levar a deslizamentos de terra. O nome da pequena baía, que cerca a usina, Itaorna, significa “terra podre”