Literatura

Cineasta pernambucana resgata memória de Clarice Lispector

Cineasta pernambucana resgata memória de Clarice Lispector

Autora de romances, contos, e ensaios, Clarice Lispector é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX Do JC Online Há quase um sobre-esforço intelectual e artístico em manter a memória de Clarice Lispector ao Recife. Em meio ao abandono de alguns equipamentos públicos ligados à escritora, obras têm demarcado a presença dela […]

Na emocionante poesia de Lya Luft, as lembranças que nos marcam para sempre

Na emocionante poesia de Lya Luft, as lembranças que nos marcam para sempre

A professora aposentada, escritora, tradutora e poeta gaúcha Lya Fett Luft, no poema “Canção do Recomeço”, volta à casa onde viveu há muito tempo. CANÇÃO DO RECOMEÇO Lya Luft A casa aonde voltei depois de muitos anos, bóia como uma ilha de aguapés na noite, presa por uma raiz doce e dolorosa que me define. […]

Um Ulysses muito louco

Um Ulysses muito louco

Em guia de leitura, Ricardo Lísias acumula erros e pontos cegos em clássico de JoyceJames Joyce na costa sul da França, 1922 Reprodução André Conti – Quatro cinco um – Folha de São Paulo James Joyce Ulisses Tradução de Antônio Houaiss. Guia de leitura de Ricardo Lísias Civilização Brasileira/Grupo Record • 812 pp • R$ 64,06 O […]

Fundaj celebra ‘As 7 vidas de Edson Nery da Fonseca’

Fundaj celebra ‘As 7 vidas de Edson Nery da Fonseca’

Haverá na programação concertos musicais, depoimentos e exposição fotográfica, trazendo os gatos, uma das paixões do bibliotecário Gatos eram uma das paixões do homenageado. (Gata Maria) – Foto: Malu Didier/Divulgação Nesta segunda-feira (6), às 18h, a Fundaj faz homenagem ao escritor e bibliotecário Edson Nery da Fonseca (1921—2014) com a exposição “As 7 vidas de Edson Nery da Fonseca”.A montagem ocupa o Ateliê […]

Monólogo de Orfeu – Vinícius de Moraes

Monólogo de Orfeu – Vinícius de Moraes

Orfeu da Conceição – Peça teatral escrita por Vinicius de Moraes em 1954, baseada no drama da mitologia grega de Orfeu e Eurídice. A trilha sonora da peça foi lançada em vinil no ano de 1956, pela Odeon, com música escrita por Antônio Carlos Jobim e letra de Vinicius. Voz de Maria Bethânia.

Ah, o amor… – William Shakespeare

Ah, o amor… – William Shakespeare

“De almas sinceras a união sincera Nada há que impeça: amor não é amor Se quando encontra obstáculos se altera, Ou se vacila ao mínimo temor. Amor é um marco eterno, dominante, Que encara a tempestade com bravura; É astro que norteia a vela errante, Cujo valor se ignora, lá na altura. Amor não teme […]

Ferreira Gullar, o poeta do espanto

Ferreira Gullar, o poeta do espanto

    Manuel da Costa Pinto – Folha de S.Paulo/Ilustrada Se fosse para definir numa frase o legado de Ferreira Gullar para a literatura brasileira, uma formulação possível seria: o autor de “Poema Sujo” reabilitou na poesia contemporânea a meditação sobre temas como a angústia da morte e o maravilhamento diante do simples acontecer da vida, […]

“Da janela vê-se o Corcovado, o Redentor, que lindo!”, dizia Jobim, na Era da Bossa Nova

“Da janela vê-se o Corcovado, o Redentor, que lindo!”, dizia Jobim, na Era da Bossa Nova

Tom fez a canção para sua mulher, Teresa Hermanny O arranjador, instrumentista e compositor carioca Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (1927-1994), na letra da música “Corcovado”,  faz um retrato do Rio de Janeiro visto da janela do apartamento em que morava em Ipanema, na Rua Nascimento Silva, 107, de onde se avistava o Corcovado […]

Abdulrazak Gurnah: “Não ganhamos prêmios por sermos africanos, mas pelo que escrevemos”

Abdulrazak Gurnah: “Não ganhamos prêmios por sermos africanos, mas pelo que escrevemos”

Vencedor do Nobel deste ano reflete sobre o conceito de literatura pós-colonial e as limitações do reconhecimento. “É a escrita que está sendo premiada, não a percepção dos leitores” Abdulrazak Gurnah em sua casa em Canterbury, na Inglaterra, em outubro.FRANK AUGSTEIN (AP) ANDREA AGUILAR- EL PAÍS Pouco mais de um mês depois de receber a […]

Um desesperado poema de Hilda Hilst para curar os ferimentos produzidos pelo tempo

Um desesperado poema de Hilda Hilst para curar os ferimentos produzidos pelo tempo

A ficcionista, dramaturga, cronista e poeta paulista Hilda Hilst (1930-2004) usa o poema “Penso Linhos e Unguentos”, para os ferimentos que o tempo produziu no coração. PENSO LINHOS E UNGUENTOS Hilda Hilst Penso linhos e unguentos para o coração machucado de tempo. Penso bilhas e pátios Pela comoção de contemplá-los. (E de te ver ali […]