por Ricardo Setti
Amigas e amigos do blog, não tenho mais dúvidas: depois de assistir pela TV, na madrugada de hoje, à aparição triunfal da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, no fecho da festa do 85º Oscar e anunciando, da Casa Branca para o telão do Dolby Theatre, o vencedor do melhor filme (Argo, de Ben Affleck), estou seguro de que a mulher do presidente Barack Obama fará carreira política.
Michelle, mulher bonita, de porte imponente, inteligente e advogada competente, terá apenas 53 anos quando deixar a Casa Branca, em janeiro de 2017. Sua grande desenvoltura ao falar para o público, novamente comprovada na festa do Oscar — desenvoltura de político profissional –, a enorme exposição pública a que está sujeita por ser a mulher do presidente dos Estados Unidos e seu preparo pessoal sugerem que ela seguirá a trajetória de Hillary Clinton.
Michelle Obama no Oscar 2013
Como se sabe, a ex-primeira dama (1993-2001), depois que o marido, Bill Clinton, precisou se aposentar — nos EUA um presidente só pode ser eleito duas vezes –, seguiu trajetória própria, elegendo-se duas vezes senadora pelo Estado de Nova York antes de tentar obter a indicação democrata como candidata à Presidência, que disputou taco a taco com Obama em 2008 até que o futuro primeiro presidente negro enfim se firmou e venceu a convenção do partido.
Eleito, Obama estendeu o cachimbo da paz a Hillary, conduzindo-a para o posto mais importante do governo, após o seu próprio — o de secretária de Estado, que ela deixou no dia 1º passado, após quatro anos.
Podem escrever: daqui a alguns anos, Michelle estará concorrendo ao Senado. Quem viver, verá.