A implantação de novos projetos no Bairro do Recife – como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e, principalmente, o projeto Recife Antigo de Coração, que prevê o fechamento das ruas para veículos – tem deixado apreensivos os comerciantes que mantêm atividades durante o fim de semana. Entre as principais queixas está a queda no faturamento provocada por uma menor frequência dos consumidores, uma vez que o público seria formado essencialmente por famílias com idosos e crianças que teriam dificuldade em chegar aos locais com as interdições para automóveis. Além disso, o bloqueio teria atrapalhado o abastecimento dos estoques. Um dos mais novos estabelecimentos na área, o Bistrô & Boteco Recife Antigo, que costumeiramente registrava uma intensa procura com filas e lista de espera nos finais de semana, é um dos que notaram um decréscimo. “Deu uma abalada. Caiu pela metade a frequência. O movimento no domingo é familiar, um grupo que necessita de estacionamento e acesso facilitado”, afirma o maitre Josuel Marinho. Além dos comerciantes da área da Praça do Arsenal, houve críticas dos proprietários de lojas no Paço Alfândega. “Quando fecharam a ponte de acesso ao shopping afetou bastante o movimento como um todo. Sentimos nos números. Já na Sexta-feira Santa foi tudo correto, porque não fechou, foi só a ciclofaixa. Então, vi vários ciclistas tomando sorvete e água. O nosso público é aquele que vem passear. O Paço tem uma vocação turística”, reflete o sócio-administrador da Italian Freddo, Cláudio Meireles. Com informações do Jornal do Commercio. |