A sede do serviço de inteligência militar de Palmira, no centro da Síria, foi alvo nesta quarta-feira (6) de um atentado suicida, causando a morte de 12 membros dos serviços de inteligência sírios. Outras 20 pessoas ficaram feridas, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
“Uma forte explosão sacudiu esta manhã a cidade de Palmira. De acordo com as informações preliminares foi um atentado suicida contra o edifício que abriga os serviços secretos militares e a Segurança do Estado”, afirma um comunicado da ONG, que tem uma ampla rede de ativistas, médicos e advogados no país.
“Dois homens detonaram ao mesmo tempo dois carros-bomba em frente à sede dos serviços de inteligência militar e dos serviços secretos, a dois quilômetros de distância um do outro”, afirmou a organização.
O OSDH destacou que após a explosão alguns rebeldes atacaram o edifício, provocando a mobilização do exército e das forças de segurança da cidade, famosa pelas ruínas romanas consideradas patrimônio mundial da Unesco.
Além disso, oito civis ficaram feridos nos tiros registrados depois das explosões nesta cidade conhecida por suas ruínas romanas consideradas patrimônios da Unesco, completa o OSDH, que recebe informações de uma ampla rede de ativistas e médicos no país.
A agência oficial síria Sana afirmou que “dois homens detonaram carros repletos de explosivos no bairro residencial de Al-Khamiya al-Gharbi” em Palmira, provocando mortos e feridos, mas sem citar o número de vítimas.
Os atentados suicidas aumentaram na Síria à medida que a revolta iniciada em março de 2011 contra o regime de Bashar al-Assad se tornou uma guerra civil.
Muitos foram reivindicados por grupos insurgentes jihadistas, sendo o mais conhecido a Frente Al-Nosra, considerado por Washington uma “organização terrorista” e com uma influência crescente no campo de batalha.
Fonte: G1