A corrida eleitoral pela Prefeitura de Olinda entra em sua fase decisiva e o mais recente levantamento do Instituto Exatta Estratégia e Pesquisa, em parceria com o Diario de Pernambuco, indica a vantagem do candidato Vinícius Castello (PT) no segundo turno. De acordo com a pesquisa, Castello aparece com 54,46% dos votos válidos, enquanto sua adversária, Mirella Almeida (PSD), soma 45,54%. A pesquisa ouviu 500 eleitores, entre os dias 19 e 20 de outubro,  e apresenta uma margem de erro de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Os números da pesquisa espontânea também reforçam a liderança de Vinicius Castello nesta reta final de campanha. Quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, o petista alcança 40,2% das intenções de voto, frente a 33,8% de Mirella. A pesquisa também revela que 17,2% dos eleitores ainda estão indecisos e 8,8% declararam votar nulo ou brancos.

Além da liderança nas intenções de voto, Castello também é favorecido pela certeza dos eleitores em relação à sua escolha. De acordo com o Instituto Exatta, 83,8% dos olindenses afirmaram ter certeza de seu voto. No entanto, entre os eleitores de Castello, 90,1% não pretendem mudar de posição até o dia da votação. Mirella, por sua vez, registra 86,1% de eleitores convictos.

Outro dado relevante apontado pela pesquisa é a percepção de vitória entre a população da Marim dos Caetés. Mais da metade dos eleitores (56,2%) acredita que Castello será o próximo prefeito de Olinda, enquanto apenas 31,2% apostam em uma virada de Mirella. Já em relação à rejeição, 40,4% dos eleitores afirmam que não votariam de jeito nenhum em Mirella Almeida, enquanto Vinicius Castello tem uma rejeição de 35,8%.

Em termos de influência política, 53,2% dos entrevistados declararam que nem o apoio do presidente Lula (PT), nem da governadora Raquel Lyra (PSDB), nem do prefeito do Recife, João Campos (PSB), influenciam sua escolha de voto no segundo turno. No entanto, a rejeição a candidatos apoiados pela governadora Raquel Lyra é a mais alta, com 22% dos entrevistados afirmando que não votariam em um candidato vinculado a ela, evidenciando uma insatisfação com a gestão da tucana. Por outro lado, a influência do prefeito João Campos, que alcançou, no primeiro turno, a maior da história na capital, tem se mostrado alta. Campos aparece como maior cabo eleitoral na Marim dos Caetés, com 28,6% de influência sobre os eleitores de Olinda, seguido do presidente Lula.

Em termos de influência política, 53,2% dos entrevistados declararam que nem o apoio do presidente Lula (PT), nem da governadora Raquel Lyra (PSDB), nem do prefeito do Recife, João Campos (PSB), influenciam sua escolha de voto no segundo turno. No entanto, a rejeição a candidatos apoiados pela governadora Raquel Lyra é a mais alta entre os nomes apresentados, com 22% dos entrevistados afirmando que não votariam em um candidato vinculado a ela. A desconfiança em torno do apoio de Raquel reflete o desempenho insatisfatório de sua administração, que possui 61,4% de desaprovação entre os olindenses.

Por outro lado, o prefeito do Recife João Campos, que alcançou, no primeiro turno, a maior vitória política da história da capital pernambucana, tem se mostrado o principal cabo eleitoral na Marim dos Caetés. Com 28,6% de influência sobre os eleitores da cidade, Campos supera o presidente Lula, que aparece com 26,2% de impacto sobre o eleitorado. Em relação à aprovação da gestão, Lula aparece com 61,2% de aprovação entre os eleitores olindenses.

Já a administração do atual prefeito de Olinda, professor Lupércio (PSD),  principal cabo eleitoral de Mirella, é desaprovada por 62% da população, e tem apenas 32,2% de aprovação. Esse cenário torna difícil a transferência de votos de Lupércio para Mirella, que enfrenta resistência tanto pelo alto índice de rejeição quanto pela desaprovação de  Raquel Lyra, que é aliada do prefeito.

A pesquisa do Instituto Exatta Estratégia e Pesquisa, em parceria com o Diario de Pernambuco, foi registrada no TSE sob o número PE-09599/2024.