Promotora exige ações em relação aos bens culturais de Paulista seguindo reclamações do Instituto Histórico

A promotora de Justiça, após dialogar com o Instituto Histórico local, exigiu que a administração municipal tomasse medidas em relação a determinados patrimônios culturais de Paulista, seguindo as queixas recebidas. Especificamente sobre o Cineteatro Paulo Freire, cujas obras foram interrompidas por ordem judicial devido à quase completa demolição, foi solicitado que se preserve a fachada original, assim como ocorre com a antiga Escola Dantas Barreto.

A questão do restauro do Forte de Pau Amarelo foi encaminhada para o Ministério Público Federal devido à falta de especialização notória da empresa responsável pela obra. Já as ruínas da Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres, atualmente em estado de abandono e rodeadas por ocupações irregulares, demandam uma série de ações do governo local, incluindo a implementação de procedimentos legais.

Foi também sugerida a reconstituição do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural, que deverá elaborar o Plano e o Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio. De acordo com o presidente do IHGAAP, o historiador e cientista político Ricardo Andrade, tais ações são um avanço significativo na preservação do patrimônio cultural, em prol da identidade, memória e senso de pertença da comunidade.