E a culpa é da lei?

José Nêumanne

Perdoe-me a insolência do uso de palavras grandes e complicadas, mas somente estratosférico e escalafobético são capazes de definir o absurdo da caradura de um cidadão chamado Luiz Inácio Lula da Silva que, depois de ser acusado pelo TCU de ter sido o responsável por um prejuízo de, no mínimo, R$ 1,8 bilhão em refinarias da Petrobrás, disse diante de uma delas, a Comperj, que “a Lava Jato quebrou o Rio”.

Só que ele deu uma excelente chance para que eu venha aqui afirmar, sem medo de errar, que ele é que quebrou o Rio com a ajuda luxuosa de Sérgio Cabral. Em matéria de cinismo, aliás, só concorrem com ele Gilmar Mendes, que acha que nem flagrante devia permitir a prisão de parlamentar, e Luís Fux, que defendeu descaradamente a censura na própria posse como presidente do TSE no lugar do mesmo Gilmar. Valha-nos Nossa Senhora!

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