PGR DE JANOT DEIXA UM RASTRO DE SOMBRA VAMPIRESCA E CONCHAVO POLÍTICO

 O BRASIL PERDE . OS  CORRUPTOS GANHAM

Janot fugiu da posse da nova Procuradora Geral da República, Raquel Doddge e foi ao cinema

A Procuradoria-Geral da República amanhece sob novo comando. Assume Raquel Dodge, indicada pelo presidente Michel Temer, sai Rodrigo Janot, algoz do peemedebista nos últimos meses.

A Folha desta segunda-feira (18) mostra que o tiroteio dentro da PGR deve continuar: depois de ficar preso por 76 dias, a pedido de Janot, o procurador Ângelo Villela quebra o silêncio e, em entrevista à repórter Camila Mattoso, afirma que o colega construiu a delação da JBS para derrubar Temer com o objetivo de impedir a nomeação de Dodge, espécie de líder de grupo político antagônico.

As palavras de Villela, acusado por Janot de ter agido como um infiltrado da JBS dentro do Ministério Público, devem ser lidas com cautela, afinal é um denunciado atacando seu acusador. Porém, é uma versão de quem até pouco tempo atrás frequentava a casa de Janot. Eram amigos (o próprio Janot diz isso). Villela contou, por exemplo, que integrou um grupo reservado do gabinete da PGR para troca de mensagens onde o chefe chamava Dodge de “bruxa”.

O conchavo no caso JBS maculou um mandato que produziu equívocos, mas que ao mesmo tempo deixou um legado para a Lava Jato.  O saldo é de uma gestão turbulenta, com altos e baixos e métodos discutíveis. Uma gestão que como nunca jogou luz sobre a atuação do Ministério Público. Mas deixa,sem dúvida,um rastro de sombra vampiresca.E por tomar decisões fantasmagórica, entrega à Nação, um destino de assombrações e medo.

 

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