É comovente o esforço dos países ricos para salvar o meio ambiente no Brasil

Resultado de imagem para devastação da amazonia na imprensa mundial

O jornal Libération ataca a política ambiente do Brasil

Francisco Vieira

A desculpa que os países ricos usam para nos manter no atraso como fornecedores de produtos primários é a mesma: salvar-nos! E para isso, financiam regiamente as milhares de ONGs que infestam o Brasil. Querem nos salvar, da mesma forma que salvaram os iraquianos, afegãos, líbios e sírios, só que de uma maneira mais sutil, mais lenta, mais elaborada, haja vista a imensidão e a diversidade do nosso país.

Eles querem, simultaneamente, nos salvar da devastação da natureza; do aumento do buraco de ozônio; do sufocamento resultante da destruição do “pulmão do mundo”; da poluição causada pela exploração das enormes jazidas minerais do nosso subsolo; da perda da nossa biodiversidade; da falta de água global; do desmatamento causado pela agricultura e pela pecuária; dos alagamentos, das cheias e das tempestades resultantes do desequilíbrio ecológico causado pela construção de hidrelétricas; do genocídio de nossas tribos indígenas e do desmatamento para a construção de ferrovias.

MAIS SALVAMENTOS… – Também querem nos salvar da produção de armas atômicas; do perigo das usinas nucleares; do risco de produzirmos lixo nuclear; do consumo dos poluidores combustíveis fósseis; e do monóxido de carbono que sai do escapamento dos veículos.

Além disso, insistem em salvar nossos animais silvestres de atropelamentos em estradas pavimentadas, assim como querem evitar o desmatamento desenfreado da Amazônia e das reservas ecológicas do país, para nos salvar do aquecimento global antropogênico…

Cada motivo para nos salvar tem seu tempo e seu prazo de validade. Quando as pessoas começam a perceber que o motivo divulgado pela imprensa era uma fraude, passa-se para o próximo motivo, elencados desde os anos 60 em uma infinita lista politicamente correta.

ENQUANTO ISSO…  – A situação ambiental do Brasil brasileira é conhecida por todos, vive sendo noticiada de forma alarmante na imprensa internacional, mas os países ricos se negam a discutir o desmatamento das florestas no mundo, em milhares de quilômetros quadrados, conforme está divulgado no Almanaque Abril 2014 (pág. 205), com dados até 2005:

ÁFRICA: Cobertura original 6.799 mil km². Restam 7,8%.
ÁSIA: Cobertura original 15.132. Restam 5,6%.
AMÉRICA DO NORTE: Cobertura original: 10.877. Restam 34,4%.
AMÉRICA CENTRAL: Cobertura original: 1.779. Restam 9,7%.
AMÉRICA DO SUL: Cobertura original 11.709. Restam 54,8%.
EUROPA: Cobertura original: 4.690. Restam 0,3%.
RÚSSIA: Cobertura original 11.759. Restam 29,3%.
OCEANIA: Cobertura original 1.431. Restam 22,3%.

Como se vê, na América do Sul ainda há 54,8% da cobertura original. Na América do Norte este número cai para 34,4%, mas são estatísticas enganosas, porque incluem a vegetação das extensas regiões frígidas e desabitadas do Canadá, mascarando a brutal devastação ocorrida no México e nos Estados Unidos. Quanto à Europa, só restam míseros 0,3% da cobertura original.

CADÊ AS ONGs? – Agora, me responda a algumas perguntas. Quantas ONGs brasileiras estão na Europa e nos EUA ensinando-os a preservar a natureza como nós preservamos até os dias de hoje? Quantas ONGs estão na Justiça americana pleiteando indenização aos descendentes dos massacres perpetrados pelo General Custer e outros heróis?

E quantas ONGs defensoras dos direitos dos “povos indígenas” estão na ONU denunciando o genocídio dos aborígenes australianos? Quantas ONGs estão na França protestando pela poluição do meio-ambiente com a radiação proveniente de mais de 210 testes nucleares, 17 dos quais realizados no Saara argelino e os outros 193 no Pacífico Sul? Onde estavam esses ecologistas quando milhões de animais e plantas foram dizimados pela radiação dos testes nucleares franceses?

Pois é, eles querem nos salvar, mesmo que seja contra a nossa vontade… Mas, curiosamente, parece que não querem ser salvos, pois continuam a fazer tudo que tentam nos proibir!!!

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