A ‘BARBÁRIE’ DE GILMAR MENDES

A maneira tortuosa e às avessas como o ministro Gilmar Mendes dá os seus despachos e toma as suas decisões depõem contra a Justiça, fundamentalmente contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Neste sábado, após a soltura de seus amigos Jacob Barata Filho e Lelis Teixeira, o ministro resolveu estender a bandalheira para mais quatro envolvidos nos esquemas de corrupção investigados pela Operação Ponto Final.

A justificativa do magistrado é deplorável, citando uma frase de Rui Barbosa, que certamente deve estar se remoendo na catacumba.

‘O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde.’

Para o eminente magistrado, livrar corruptos da cadeia é demonstração de ‘coragem’.

É a mais completa inversão de valores.

E, para tornar a coisa ainda mais infame, ele complementou:

 ‘não se pode curvar e ceder a grupos de trêfegos e barulhentos procuradores’ e nem se ‘curvar ao clamor popular’.

De fato, o ministro não está nem ai para o que pensa a sociedade.

É outro o ‘clamor’ que ele atende.

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