O juiz Vallisney de Oliveira determinou a prisão preventiva de Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, no contexto da Operação Cui Bono. O Ministério Público Federal (MPF) argumenta que ele agiu para atrapalhar investigações.
Segundo o MPF, a prisão se baseia em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro e nas delações premiadas do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva.
A prisão ocorreu há pouco na Bahia. A Cui Bono foi deflagrada no dia 13 de janeiro e tem o propósito de apurar irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, durante o período em que foi comandada pelo político baiano.
A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha.