Ministro da CGU afirma, porém, que nem sempre esse é o caminho que mais atende ao interesse públicoVeja – Laryssa Borges
Nos próximos dias, Hage pretende abrir processos administrativos contra as nove grandes empreiteiras suspeitas de assaltar os cofres da Petrobras e distribuir propina a políticos e ex-executivos da estatal. O ministro projeta que, sem um acordo de leniência com cada uma delas, o caminho inevitável será proibi-las de firmar contratos futuros com a administração pública. E avisa: “Não será o fim do mundo de jeito nenhum as grandes empreiteiras serem declaradas inidôneas”. |
Há mais de oito anos no comando da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão responsável pelo controle e transparência do uso de recursos públicos, o ex-juiz Jorge Hage deparou-se, após a Operação Lava Jato da Polícia Federal, com o maior esquema de desvio de dinheiro de que ele próprio se recorda.