São Francisco de Assis, candidato a presidente?

Carlos Chagas

Durante séculos, e até hoje, trava-se a discussão sobre se Deus criou primeiro o ovo ou a galinha. Pois outro debate transcendental acaba de abrir-se: o país já estava dividido ou dividiu-se com as recentes eleições presidenciais? A verdade é que divididos estamos desde Pedro Álvares Cabral.  O que não dá para aceitar é que os derrotados, no caso, o PSDB, exijam junto ao Tribunal Superior Eleitoral uma auditoria sobre a apuração dos votos na eleição presidencial.

Os tucanos recorrem precisamente à instituição que regulamentou e promoveu a eleição. Ingenuidade igual raras vezes se constata. Porque perderam, terão eles o direito de exigir a auditoria dos que oficializaram a derrota? Constitucionalmente, podem exercer esse direito, mas pela lógica e o bom-senso, como contestar junto à cozinheira o sabor da refeição, imaginando que ela concorde com as reclamações? 

Justiça integral, só quando São Francisco de Assis entrar em campo vestido de árbitro, ou melhor, na hora em que algum partido lançá-lo candidato a presidente da República.

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