Dilma: ao diálogo, e ‘o país não está dividido’

Dilma, vitória, eleições (Foto: AFP)
Petista fez pronunciamento de 26 minutos após ser reeleita para a Presidência. (Foto: Evaristo Sá / AFP)

 Reeleita neste domingo (26), presidente fez pronunciamento em Brasília.
Petista agradeceu no discurso ao ex-presidente Lula, seu padrinho político.

Nathalia Passarinho e Fernanda Calgaro Do G1, em Brasília

 Em seu primeiro pronunciamento após ser confirmada como presidente reeleita do Brasil, Dilma Rousseff disse não acreditar que a acirrada disputa eleitoral tenha “dividido” o país. A petista ressaltou em meio ao discurso que está ‘disposta ao diálogo’ e que quer ser uma presidente melhor em seu segundo mandato.

“Conclamo sem exceção a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Não acredito que essas eleições tenham divido o país ao meio. Creio que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum, a busca por um futuro melhor”, disse Dilma.

Após uma campanha eleitoral marcada por ataques mútuos entre Dilma e o candidato do PSDB, Aécio Neves, a presidente reeleita disse que quer governar “da forma mais pacífica e democrática”. Ela destacou que está disposta a abrir um grande espaço de diálogo com todos os setores da sociedade para acelerar a busca para os principais problemas do país.

‘Minhas primeiras palavras são, portanto, de chamamento e união. Democracia madura e união não significam necessariamente unidade de ideias nem ação monolítica conjunta, mas, em primeiro lugar, disposição para o diálogo. Esta presidente aqui está disposta ao diálogo’, complementou.

Dilma afirmou que pretende efetivar grandes projetos e que a prioridade será a reforma política. “Entre as reformas, a primeira e mais importante é a reforma política. Quero discutir esse tema profundamente com o Congresso e a população ”, disse.

Em meio a investigações de um suposto esquema de propina na Petrobras que teria sido utilizado para abastecer o caixa do PT, a presidente reeleita disse que vai combater a corrupção.
“Terei o compromisso rigoroso com o combate à corrupção, propondo mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade”, disse.

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