Na segunda-feira, o grito dos derrotados

 Depois da voz das urnas, um de dois gritos de revanche ecoarão de Norte a Sul, chefiados pelo Lula, se Dilma perder, ou por Geraldo Alckmin, se Aécio não conseguir a vitória. Obviamente, sem a participação do derrotado.  Não se prevê um conflito específico  entre esquerda e direita, já que as ideologias às vezes se confundem, mas um muito mais simples embate entre duas concepções de poder. E de conquista das  benesses por ele oferecidas.

Na segunda-feira pela manhã começará a erosão de quem for derrotado. No caso de Dilma, a certeza da volta a Porto Alegre,  apesar de mineira, para curtir  no ostracismo a ausência dos companheiros que ainda hoje a bajulam.

Em se tratando de Aécio, a evidência do completo domínio dos paulistas no ninho tucano, passando o então ex-candidato a refugiar-se nos quatro anos  restantes  de senador. Ambos, sem a menor dúvida,  tidos como cartas fora do baralho, até para satisfação de muitos de  seus parceiros.  (Carlos Chagas)

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