Campanha invade a CPI: querem convocar Dilma e Aécio

A última sessão da CPI mista da Petrobras antes das eleições teve momentos típicos da campanha política com parlamentares governistas e oposicionistas trocando acusações. O ápice foi a proposta de Afonso Florence (PT-BA) de se convocar o candidato tucano Aécio Neves (PSDB), prontamente respondida por Izalci (PSDB), que sugeriu chamar a presidente Dilma Rousseff para prestar esclarecimentos.

A reunião tinha como pauta única o depoimento de José Carlos Cosenza, diretor que sucedeu Paulo Roberto Costa a frente da área de Abastecimento da Petrobras. A companhia, no entanto, enviou um atestado médico em nome de Cosenza para justificar sua ausência.

Parlamentares da oposição acusaram o Planalto de estar por trás da ausência do diretor para evitar que as denúncias da Petrobras continuassem a ser debatidas às vésperas das eleições. Governistas reagiram afirmando que a investigação não poderia jamais ser atrelada ao calendário político.

CONVOCAR AÉCIO E DILMA

Depois de mais uma hora de debates acalorados, sem nenhum avanço, os dois lados decidiram incluir os próprios presidenciáveis no embate. Florence destacou denúncia publicada na semana passada de que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, já falecido, teria recebido recursos de uma empreiteira para encerrar a CPI que investigava a Petrobras em 2009. Afirmou que Aécio deveria ser convocado para dar explicações sobre isso e apresentou um requerimento à comissão. ‘’O Aécio foi sucessor do Sérgio Guerra na presidência do PSDB’’, argumentou.

O deputado Izalci, então, disse que apresentaria um requerimento de convocação da presidente Dilma, uma vez que ela foi presidente do Conselho de Administração da companhia quando Paulo Roberto Costa foi indicado para o cargo, em 2004. Por fim, a comissão terminou sem votar outros requerimentos previstos, como a convocação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, citado por Costa como responsável por receber pelo

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