A maior preocupação

 Muita gente desconfia da votação eletrônica adotada entre nós. Afinal, se é a melhor e mais moderna forma de aferir a vontade popular, por que sua vigência restringe-se ao Brasil e a uns poucos satélites na América Latina? Nos Estados Unidos, na França e na Inglaterra, por exemplo, vota-se à moda antiga, em cédulas de papel depositadas nas urnas. Depois vem a apuração, lenta mas segura.

Num tempo de hakers e de intromissões variadas na parafernália eletrônica, promovidas até por governos, quem garante que as urnas de votação aqui utilizadas não poderiam sofrer interferências? Quando o poder está em jogo de forma tão escancarada, um pouco de cautela não faria mal nenhum.

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