Mesmo fora, Costa recebeu 228 ligações da Petrobras

Acusado de comandar um esquema de corrupção na Petrobras, Paulo Roberto Costa manteve frequentes contatos com a estatal mesmo após deixar o cargo de diretor de Abastecimento, em 27 de abril de 2012, conforme indicam dados das quebras de seu sigilo telefônico.

Mesmo sem vínculo formal, Costa recebeu ao menos 228 ligações de telefones da companhia entre maio daquele ano e 20 de março de 2014, quando foi preso pela Polícia Federal, durante a Operação Lava Jato. De um ramal da companhia em Macaé (RJ), foi feita, no dia da prisão, uma ligação de 14 minutos.

Segundo os dados, obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, as ligações partiram de oito números em nome da Petrobras no Rio de Janeiro, sede da estatal, em Salvador e em Macaé, para dois números de Costa no Rio e na cidade do interior fluminense.

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