O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, alvo da Operação Lava Jato, decidiu nesta sexta-feira 22 fazer um acordo de delação premiada para pegar uma pena menor. A decisão foi tomada no mesmo dia em que a PF deflagrou a sexta fase da operação no Rio, cumprindo mandados de busca e apreensão em 13 empresas ligadas e ele. Elas pertenciam a uma filha, a um genro e a um amigo de Costa. De acordo com a coluna Radar Online, de Veja, Costa está depondo na Polícia Federal de Curitiba, onde está preso. Seu advogado, Nélio Machado, deixou o caso por discordar da estratégia da família, que o quer longe da cadeia o quanto antes. ‘A defesa do Paulo Roberto é absolutamente viável. Estão trocando uma defesa certa por uma aventura’, disse ele à Folha de S. Paulo. Ainda de acordo com a coluna Radar Online, Costa disse recentemente a interlocutores, quando ainda não havia decidido pela delação: ‘Se eu falar, não vai ter eleição’. Na Lava Jato, Paulo Roberto Costa é acusado de, quando diretor da Petrobras (entre 2004 e 2012), ter facilitado negociações entre a estatal e o doleiro Alberto Youssef, que está preso e é o principal alvo da investigação. A suspeita é de que ele tenha superfaturado obras da refinaria Abreu e Lima, de Pernambuco, e recebido como suborno o valor pago a mais pela estatal. (Do Portal BR 247) |