MPPE vai investigar suposto rombo nos cofres públicos do Cabo

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da 2ª Promotoria de Justiça no Cabo de Santo Agostinho, instaurou processo investigativo para apurar supostas irregularidades do que está sendo apontado como um “rombo” de R$ 97 milhões nos cofres públicos do município. O prefeito Vado da Farmácia (PSB) recebeu notificação e tem até o próximo dia nove de setembro para repassar ao órgão toda documentação da movimentação contábil.

A informação foi protocolada pela promotora Alice de Oliveira Morais durante encontro com manifestantes. “Ao tomar conhecimento pela mídia das declarações do prefeito, resolvi instalar investigação e desde o dia trinta de julho que expedimos uma notificação para o atual prefeito para que o mesmo repasse ao MPPE, até nove de setembro, toda documentação das despesas e dos valores deixados em caixa”, disse a promotora.

A magistrada explicou ainda que após o prazo determinado, a papelada será entregue ao setor de contabilidade do MPPE para fazer análise contábil e emissão de parecer técnico, onde se poderá confirmar ou não as declarações do prefeito Vado da Farmácia de que pegou a prefeitura com cofres vazios e “restos a pagar” no valor de R$ 97 milhões.

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