Reprovação ao Congresso sobe 9 pontos após protestos

 A reprovação ao Congresso Nacional aumentou nove pontos percentuais (de 33% para 42%) após os protestos de junho. Apesar do esforço do Legislativo em votar projetos de interesse da sociedade, a resposta dos parlamentares às manifestações foi avaliada como ruim/péssima por 45% dos entrevistados.

Desde o fim de junho, os congressistas rejeitaram a PEC 37 (proposta que reduzia os poderes de investigação do Ministério Público) e arquivaram o projeto de “cura gay”. O Senado aprovou projeto que converte a corrupção em crime hediondo, e a Câmara barrou a destinação de R$ 43 milhões para serviços de telecomunicações da Fifa.

Essas e outras iniciativas da chamada “agenda positiva” do Congresso receberam a aprovação de apenas 13% dos entrevistados –bem menos que os 31% obtidos pelas respostas da presidente Dilma Rousseff aos protestos.

Mesmo assim, o atual desgaste do Legislativo não chegou aos picos atingidos nas crises das décadas passadas.

A reprovação alcançou 44% em 2009, quando se descobriu, na gestão de José Sarney (PMDB), que a Mesa Diretora do Senado usava atos secretos para nomear e conceder benefícios a servidores. (Da Folha de S. Paulo)

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