Carreira política: seria um pulo no escuro, diz Calmon

 

 

 

 

 

 O jornalista Paulo Moreira Leite, na sua coluna Brasil Confidencial da revista ISTOÉ, divulga uma pequena entrevista feita com a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça e atual ministra do Supremo Tribunal de Justiça, Eliana Calmon.  A ministra diz o que pensa, sobre, o convite feito pelo Governador Eduardo Campos, para concorrer ao governo da Bahia, sobre um possível ingresso na carreira política e como votou nas eleições passadas e como votará nas eleições de 2014.

 

ELIANA CALMON, MINISTRA DO STJ

ISTOÉ – A sra. vai aceitar o convite do governador Eduardo Campos para concorrer ao governo da Bahia?
Calmon – Não houve convite. Para falar a verdade, não o conheço pessoalmente. Mas, desde que ele disse isso, perdi a paz. O PT baiano enlouqueceu, passou a me atacar e a plantar notícias contra mim. Nem sabem que meu domicílio eleitoral não é a Bahia, mas o DF.

ISTOÉ – Mas a política é ou não uma opção?
Calmon – Considero-me uma analfabeta política. Não conheço a máquina, acho que seria um pulo no escuro. Tenho uma trajetória na magistratura. Não quero que me enxerguem como uma governadorazinha oportunista. Eu me aposento em outubro de 2014, acho que vou escrever um livro e me filiar a uma ONG de combate à corrupção.

ISTOÉ – Como a sra. costuma votar?

Calmon – Votei no Fernando Henrique, no Lula e na Dilma Rousseff. Não tenho filiação partidária nem afinidade com nenhuma legenda. Em 2014? Vou de Dilma de novo.

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