Dilma.“Sempre temos boa vontade em conversar com o Lula. Acho até que ele teria apoio da Força Sindical se fosse candidato (em 2014). Se ele for candidato, eu apoio”, provocou Paulinho, que não aliviou ao ser
questionado o por quê não diria o mesmo da presidente. “Ninguém
aguenta mais a Dilma”, alfinetou.
2014: começa a batalha; Aécio e Lula percorrem o País
2014: começa a batalha; Aécio e Lula percorrem o País Protagonistas dos discursos que anteciparam a eleição presidencial, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva planejam percorrer o país no segundo semestre. Maior aposta da oposição, Aécio disse a aliados que aguarda o início da exibição das inserções do PSDB na TV em maio para começar o giro.
Já Lula, que anteontem lançou a candidatura de sua sucessora, Dilma Rousseff, à reeleição, discute com aliados uma andança pelo país, a partir de junho, para elaborar o programa do PT para a disputa do próximo ano.
Do lado tucano, Aécio avalia que só após ser apresentado em veículos de comunicação de massa terá uma base para iniciar sua caminhada. Os seminários servirão para manter o senador na mídia em grandes eventos até a convenção nacional do PSDB, na semana de 18 a 25 de maio.No PT, a avaliação é que Lula lançou Dilma mais para afastar as especulações de que seria ele, e não ela, o candidato do partido em 2014, do que para iniciar a campanha. (Informações da Folha de S.Paulo)
Renan, um bom começo, mas…
Renan Calheiros marcou pontos ao anunciar cortes de gastos no Senado, além do fim de certas mordomias. Mas precisa ir além, na recuperação de seu prestígio.
Por exemplo: marcar sessões deliberativas para as segundas, sextas-feiras e sábados; proibir viagens de senadores ao exterior, pagos pelos cofres públicos; descontar o salário dos faltosos; mandar a conta das reformas nos apartamentos funcionais para o senador inquilino; autorizar carros oficiais apenas para os senadores integrantes da mesa; acabar com os gabinetes dos senadores nos respectivos estados. E quanta coisa a mais? (Carlos Chagas)
O jogo dos erros: o 13 petista, e o 45 tucano
O candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves (MG), subiu à tribuna do Senado para denunciar os 13 fracassos do PT no governo. Foi seguido pelo líder do PT, Wellington Dias (PI), abordando os 45 fracassos do PSDB. O discurso do tucano teve como principal objetivo manter sua tropa unida, e cativar o eleitorado anti-petista. Não há pesquisa de opinião que indique que ele teria algum sucesso nas urnas ao defender “a herança bendita de FH”. O mineiro também estava repaginado. Entrou no bisturi no recesso e fez um refresh no rosto. Chegou com pálpebras esticadinhas para ver melhor o cenário eleitoral. (Ilimar Franco – O Globo)
Briga PT x PSDB esquenta no plenário do Senado
Senadores do PT e do PSDB deram continuidade ontem à troca de acusações sobre as “heranças” dos governos Lula e Dilma e da administração Fernando Henrique Cardoso. Da tribuna do Senado, petistas afirmaram que o PSDB renega o legado de FHC. “Não foi o PT que tentou esconder o presidente Fernando Henrique durante o período logo após o governo dele. Sempre cobrei do PSDB: defendam seu líder. O presidente Fernando Henrique é um líder deste País, é um grande brasileiro, mas o PSDB vai fazer programa de televisão, vai fazer campanha política e não toca no nome dele. Não é mais um grande eleitor”, disse o senador Jorge Viana (PT-AC).
Em resposta, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que as palavras de Dilma ao afirmar que não “herdou nada” representam a “arrogância” dos governos do PT. “É uma versão exagerada do nunca antes neste país, é uma hipérbole da arrogância, autossuficiência que em muitos casos resvala pela bazófia, que muitas vezes o presidente Lula ao seu tempo se expressou”.(Agência Estado)