O carnaval do Recife não dá trégua ao folião, toda hora é hora de cair na folia. Caboclinhos, maracatus, desfile de agremiações, bloco Quanta Ladeira e música alternativa no Rec-Beat, shows no Marco Zero: só ficou parado mesmo quem quis neste domingo (10). A apresentação de Zeca Baleiro foi uma das mais aguardadas e aplaudidas, com direito a até frevo do compositor Capiba.
No comecinho da tarde, muitas crianças fantasiadas aproveitaram a programação infantil da Praça do Arsenal, que também contou com um espetáculo de cores e dança, o encontro de caboclinhos. O evento reuniu tribos como Tupi, Tapirapé, Kapinawá, Sete Flechas do Recife, Oxossi Pena Branca, Canindé de Camaragibe, Tipã, Tuáias Camarás e Canindé do Recife.
Zeca Baleiro começou o show por volta das 23h30. “Voltei, Recife”, disse o cantor ao subir no palco, emendando logo “Mamãe Oxum” e “Alma não tem cor”. “Aqui se escuta muito frevo, e eu tenho uma lembrança da minha mãe, que morou no Recife há muitos anos, cantando uns frevos”, falou o maranhense para apresentar “Madeira que cupim não rói”, do compositor Capiba.
“Pagode Russo”, “Vô embolá”, “Madureira”, “Versos Perdidos”, “Telegrama” e “Salão de Beleza” foram outros sucessos entoados por Zeca, para a felicidade da dentista Poliana Silva, fã de carteirinha do cantor. “Eu viajo atrás dos shows dele. Admiro a inteligência, o sorriso dele. Cheguei aqui às 18h30 só para ficar o mais perto possível do palco”, contou. Otto e Titãs foram as outras atrações que se apresentaram neste domingo, no Marco Zero.