
A aprovação da presidente (média de 31%) é ligeiramente superior à dos governadores (28%) e prefeitos (28%), com exceção de Pernambuco, como já divulgado, onde Eduardo Campos obteve 58%.
Há também uma padrão sugerindo que em cada estado o mau humor castigou igualmente o governo federal e o estadual. Foi no Rio, por exemplo, onde o governador sofreu o maior baque na aprovação, que Dilma também caiu mais.
Isso deve alterar sensivelmente, do ponto de vista eleitoral, a política de alianças entre os partidos. Dilma, sem a força de antes, não terá apoios automáticos como se desenhava antes de junho. Os governadores aliados e seus partidos, por sua vez, devem se sentir mais livres para buscar outros caminhos. No frigir dos ovos, o que cresce é a incerteza política. (Correio Braziliense – Tereza Cruvinel)