Adilson Primo, que comandou a Siemens durante anos e foi demitido da presidência por suspeita de fraude, trabalha hoje na secretaria de Administração Geral e Gestão da pacata prefeitura de Itajubá, em Minas Gerais. Segundo Lauro Jardim, na sua coluna da VEJA, Adilson, se quiser, pode ajudar — e muito — na delação premiada que a empresa propôs ao Ministério Público de São Paulo sobre um esquema de cartel em licitações públicas feitas por governos tucanos no Estado.
Enquanto isso, o atual presidente-executivo (CEO) da Siemens, Peter Loescher, que ficou sob intensa pressão nesta semana depois de a companhia emitir um alerta de que o resultado pode ficar abaixo do esperado, está pronto para deixar o cargo, sendo substituído por um membro do Conselho de Administração, de acordo com comunicado da empresa de engenharia e tecnologia divulgado na tarde deste sábado.