Na matéria produzida pela Revista Veja, foi tornado público um e-mail de Francisco de Assis, diretor jurídico da empresa de Joesley Batista, tratando de “novo patrocínio ao IDP”, o instituto do ministro do STF.
Segundo o texto, os valores do patrocínio tinham de ser tratados confidencialmente.
Assis propôs que o IDP organizasse um seminário em defesa da anistia ao caixa 2. “Assis deixou evidente que a JBS remuneraria o instituto pela ajuda”, diz a reportagem.
Sua intenção era que um procurador e uma juíza que investigavam a empresa fossem convidados.

A última reunião entre Gilmar Mendes e Joesley Batista ocorreu em 1º de abril.
Àquela altura, Joesley já perambulava pelos gabinetes de Brasília com um gravador no bolso. O ministro desconfia que, numa armadilha montada pela Procuradoria-Geral da República, a conversa tenha sido gravada.
Se foi mesmo, até hoje a fita não apareceu.
Com informações da Revista Veja.