“Mal-estar” de Temer, na verdade, é uma doença que exige tratamento cirúrgico

Ilustração reproduzida da Editoria de Arte do G1

Sobre o fato de o presidente Michel Temer ter sofrido um “mal-estar” no gabinete nesta quarta-feira (dia 25) e ser encaminhado ao Hospital do Exército, em Brasília, o Palácio do Planalto informou que foi constatada obstrução urológica no presidente e que ele foi submetido a uma “sondagem vesical de alívio por vídeo”. A informação sobre o mal-estar do presidente foi antecipada pela colunista do G1 Andréia Sadi.

O presidente teve alta no início da noite e foi direto para o Palácio Jaburu, de acordo com o Planalto, que não informou mais detalhes sobre o caso médico do presidente.

SONDA NA URETRA – O médico João Luiz Amaro, da secção de São Paulo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), que não está envolvido no tratamento do presidente, explica que a sondagem vesical de alívio é a introdução de uma sonda na uretra para esvaziar a bexiga.

O urologista Flávio Trigo, presidente da SBU em São Paulo, que também não participa do tratamento de Temer, detalha que o termo “por vídeo” se refere ao uso de um aparelho de endoscopia para poder guiar a sonda, ou seja, é a inserção de um fio com uma microcâmera na uretra. “O vídeo vai guiar o médico para não machucar a próstata”, explica. Após a visualização em vídeo, a sondagem é feita para liberar o líquido da bexiga.

 

Deu no G1