Os três cenários de Eduardo

Aliados do governador Eduardo Campos já admitem que não seja irreversível o seu projeto de disputar a Presidência da República. Cenário confortável para se lançar nessa corrida se daria com a agregação de mais apoios partidários, permitindo sair do isolamento no PSB.

Candidato exclusivo do PSB, Eduardo não teria dois minutos de propaganda no rádio e na televisão, restringindo, portanto, as condições de fazer uma campanha com um palanque eletrônico eficaz.

Se o governador não for além do PSB, ele não sai candidato a presidente, passando a avaliar a possibilidade de disputar o Senado, alternativa que não o empolga hoje.

Mas que pode se traduzir amanhã num voo em céu de brigadeiro, porque as chances de eleger o sucessor seriam maiores, especialmente pelo seu alinhamento à reeleição de Dilma.

O que jogaria, consequentemente, o PT no seu palanque sem nada em troca. O terceiro e último cenário que o governador avalia e que pessoas mais próximas já deixam vazar seria ficar no Governo até o último dia do seu mandato, não disputando nem o Palácio do Planalto nem o Senado.

Ao longo da campanha, Eduardo priorizaria, também, a eleição de governadores do PSB no resto do País, com o objetivo de viabilizar o crescimento do partido.

Aumentando a bancada do PSB na Câmara e no Senado e igualmente Estados governados pela legenda, Eduardo passaria a presidir um partido mais robusto, o que na prática não deixa de ser também um mandato, com chances de se projetar nacionalmente para o voo presidencial de 2018.

fonte:blogmagno