
Por Osnaldo Moraes – Diário de Pernambuco
Complicações decorrentes de infecção respiratória levaram à morte o jornalista Pedro Osterno na tarde de hoje, aos 69 anos, na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Olinda. Segundo informações divulgadas pelo telejornal NETV 2ª Edição há 9 anos o jornalista padecia de Mal de Alzheimer, então em estado avançado, mas as complicações e morte surpreenderam a família, porque antes estava em casa, no bairro de Cajueiro, Região Norte do Recife, até pela manhã.
Embora apresentasse dificuldade para se locomover e comer por conta própria, não aparentava outros problemas até que passou mal, às 8 horas, quando foi socorrido para a UPA de Olinda, com pressão baixa e febril, e, após exames, foi descoberto que estava com infecção respiratória, considerada complicação frequente entre portadores de Alzheimer, segundo a equipe médica informou à família. Internado e entubado por não conseguir respirar e apresentar alterações nos sinais vitais, aproximadamente às 14 horas o jornalista faleceu.
O Diario de Pernambuco tentou contato com a família para informações sobre o velório e sepultamento, sem retorno. Segundo a TV Globo, onde Pedro Osterno trabalhou por uma década a partir de 1979, o corpo do jornalista foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do Recife, mas o laudo oficial da morte só seria divulgado neste sábado e não se sabia o locais e horários do velório e do sepultamento.
O jornalista começou no Jornalismo como estagiário da Globo Recife, sendo contrato pós se formar, em 1979, assumindo as funções de repórter, editor, editor-chefe e chefe de jornalismo. Também chefiou o jornalismo da TV Tribuna e passou pelas TVs Manchete e Pernambuco e pelas equipes de comunicação das prefeituras do Recife e de Jaboatão dos Guararapes. Pedro Osterno deixou a esposa, Carmem Júlia, e três filhos, Juliana, 37; Iuri, 33; e Mariana, 27.
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