Começar de novo, melhor do que prosseguir

Carlos Chagas

 Mais do que o governo, quem enferrujou foi o poder público. O morador de Brasília percebe esse fenômeno cada vez que olha pela janela, vai para a rua ou busca completar a mais simples de suas necessidades.

As empresas de transportes coletivos alternam greves e paralisações por conta no atraso no salário de seus funcionários. Os professores da rede pública, da mesma forma. A primeira tempestade da temporada deixa parte da cidade sem energia durante horas. O trânsito conseguiu ficar pior, a segurança pública anda em frangalhos, com assaltos sucessivos em plena via pública e nas residências particulares.

Trata-se de uma realidade exclusiva do Distrito Federal? Nem pensar. No país inteiro acontece a mesma coisa.

Em final de mandato, sem fazer caso das reeleições, presidente da República e governadores comportam-se como se nada lhes dissesse respeito. Um grupo de energúmenos, felizmente em minoria, clama pela volta dos militares e da ditadura, despertando o repúdio g eneralizado da população.

Sendo assim… Sendo assim, melhor faria a nação se prescindisse do poder público e ignorasse os governos. Talvez do recolhimento coletivo venha a solução, numa volta aos tempos imemoriais das tribos e das famílias. Começar de novo pode ser melhor do que prosseguir.

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