“Me deram um pezão na bunda”, diz Oscar Filho sobre dispensa do “CQC”

Diante dos boatos sobre sua suposta demissão do “CQC”, o humorista Oscar Filho fez um texto de despedida da atração. Na noite da última segunda-feira (24/11), o repórter agradeceu a oportunidade e se disse grato pelos sete anos em que foi um dos “homens de preto” do canal. Ele ainda revelou que soube da dispensa por meio de sites.

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Oscar Filho brinca com “desemprego” e agradece Band pelos anos no “CQC”
Como IMPRENSA revelou, Oscar Filho, Ronald Rios e Guga Noblat estão entres os participantes do programa que não terão contrato renovado para a próxima temporada. O aviso prévio, anunciado primeiramente na imprensa, foi confirmado na última sexta-feira (23/11), conforme informa. “Me chamaram pra assinar um negocinho lá no RH da Band…”, diz Filho.
Em seguida, o comediante afirma que foi mandado embora e que sofreu um ‘pezão na bunda’ ao receber a notícia de que não faria mais parte da equipe do ‘CQC’. “Há quem possa ter motivos para sentir vergonha disso. Eu poderia ter me antecipado e ter dito que fui eu que pedi pra sair, mas não”, diz.
Com a saída de Rafinha Bastos, o humorista assumiu o quadro “Proteste Já” e em 2012 foi alçado à bancada da atração, dividindo espaço com Marcelo Tas e Marco Luque. “O ‘Proteste Já’ foi a minha contribuição pessoal pra tentar fazer o meu país, pelo menos, um pouco mais justo e menos desigual. Lutei, argumentei, briguei, conversei, senti, raciocinei, debati (…) É um quadro incrível, mas um tanto cansativo e desgastante”, ressalta.
“Ultimamente, minha energia pra trabalhar neste quadro não andava equilibrada. Portanto, não foi de todo mal ser dispensado pelo programa. Viria em boa hora. Seria timing bastante sincronizado”, acrescenta.

Segundo ele, o reconhecimento alcançado pelo programa lhe deu oportunidade para escrever uma “Autobiografia Não Autorizada” e se dedicar ao seu show de stand-up, Putz-Grill. Agradecido, afirma que o programa foi um “divisor de águas” em sua vida. “O saldo é positivo. Ri mais do que chorei. Ri muito. Ri de perder o fôlego inúmeras vezes em que saíamos na van do Apolo e o bullying corria solto, comigo e com todo mundo”, declarou.

Para encerrar futuros boatos, Oscar Filho afirma que não tem conversado com nenhuma emissora, mas ressalta: “só me restou a sarjeta”. “Já pensei sobre isso e tive uma importante decisão: rasparei a cabeça, chamarei um ex-aluno meu, comprarei um trailer, fabricarei metanfetamina com 96% de pureza, exterminarei o cartel e morrerei rindo”, conclui. Veja o texto na íntegra.