“A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas à crença e prática religiosa. É um crime de ódio que fere a liberdade e dignidade humana. Vamos trabalhar unidos em prol de uma cultura de paz”. Com essas palavras Aureci Chaves, secretária executiva de Coordenação da Gestão, abriu a reunião que aconteceu na manhã de hoje, na sede do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial – COEPIR, que teve como objetivo deliberar providências em relação a manifestação de intolerância religiosa ocorrida na Faculdade de Direito do Recife, no último dia 20, quando se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra. Segundo Jorge Arruda, presidente do COEPIR, no encontro foram discutidas as providências que serão tomadas para coibir esse tipo de prática. Para tanto foram convocados todos os conselheiros. Nesse ano foram recebidoa cerca de 50 denúncias de intolerância religiosa e práticas racistas. Mãe Elza de Yemanjá, membro do Conselho dos Direitos Humanos, falou da necessidade de se posicionar contra os crimes de intolerância religiosa que sofremos quase que diariamente. “Muitas vezes, por medo de represália, não prestamos queixa do ocorrido, como foi o caso da imagem de Iansã que teve a cabeça arrancada no último dia 20 de novembro, durante as celebrações do Mês da Consciência Negra realizadas na Faculdade de Direito do Recife. Inclusive, fui pessoalmente averiguar o caso junto à diretoria da Faculdade”, destacou. |