Ordens religiosas sem religião

 Durante a campanha presidencial, as críticas da oposição e, em especial dos setores conservadores da produção, queixavam-se de que o governo Dilma, por interesses eleitorais, não queria atualizar os preços dos combustíveis, das tarifas de energia elétrica e, muito menos, aumentar os juros.  Com isso crescia o perigo de a inflação desembestar. Conquistada a reeleição, em manobra lamentável e pouco ética, a presidente fez tudo de uma vez. Anunciou aumentos na gasolina e no óleo diesel, reajustou em níveis cruéis a luz e a energia e aceitou, mas certamente autorizou, que os juros subissem 0.25%. O povo que se dane, pois votou numa coisa e recebeu outra.

Malandros, demonstram estar menos preocupados com a economia do que com a disputa pelo poder. Tivesse sido Aécio Neves o vencedor e estariam invertidas as posições.

O óbvio é que nada mudou. Tanto os eleitores de Dilma quanto os de Aécio permanecem órfãos de um poder público sempre prometido mas jamais concretizado. Resta-lhes ser suportados pela esperança de que um dia tudo vai mudar. São, tucanos e companheiros, ordens religiosas sem religião.

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