Persiste a falta de clareza e precisão dos candidatos

 

 

 

 

 

 

 

 

O Globo – Editorial

A primeira vítima numa campanha eleitoral é a verdade. A sentença, como toda frase feita, é arbitrária. Mas serve para resumir o teor de ataques petistas a Marina Silva (PSB), a maior ameaça, até agora, ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Diante do escasso efeito, porém, a agressiva estratégia seria revista. Também porque surgiram sinais na última pesquisa Ibope-Rede Globo de que as distorções maniqueístas de filmetes produzidos para “desconstruir” Marina estariam prejudicando a própria Dilma. Um tiro pela culatra.

A candidata-presidente, então, tenderia a ser mais propositiva. Se assim for, ganharão os eleitores. Dilma já tem feito a defesa de políticas e programas isolados, enquanto dá balanços positivos de atos do governo.

Ao tratar, por exemplo, do Supersimples — desburocratiza a vida do pequeno empreendedor e estabelece uma carga tributária leve sobre ele —, a candidata se compromete a criar uma “rampa” tributária, a fim de o pequeno empresário não ser punido se crescer. É boa iniciativa.

Mas o que se quer saber mesmo são questões macroeconômicas, da própria filosofia de condução do país por Dilma: insistirá no intervencionismo? O Banco Central continuará uma espécie de sucursal do Planalto? Vai combater como preciso a inflação, ou a elevada taxa de 6,5% anuais foi mesmo convertida em centro da meta?

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