|
As fontes mais bem informadas em Brasília sempre souberam que Paulo Roberto Costa era um dos homens mais poderosos do Brasil, interlocutor direto da presidente da República. Lidava com os maiores empresários nacionais e internacionais, articulava com os mais importantes políticos do governo e da oposição.
![]() Durante oito anos, Paulo Roberto foi um operador central da política. Ele só não tinha mais poder político do que os ministros da Fazenda e da Casa Civil. Era mais forte que qualquer senador ou deputado federal.
Inclusive lidava também com as principais figuras da oposição, a exemplo de quando assumiu um papel central para encerrar a CPI da Petrobras em 2009. Ou seja, Paulo Roberto não lidava apenas com as figuras carimbadas do PT, PMDB e PP.
Ele também “operava” diretamente com personagens altamente relevantes da própria oposição. Daí porque ter afirmado que “se eu falar não haverá eleição no Brasil”.
Isto porque ele mesmo proclamava ter todo mundo na mão.
Isso se dava porque Paulo Roberto liderava uma das áreas centrais dos negócios do Brasil, inclusive com grande penetração internacional.
O parque do refino, a importação multi-bilionária de combustíveis líquidos e tantos outros negócios gigantescos estavam sob seu pleno controle. Assim, utilizava os agentes privados para corromperem o mundo político.
Se Paulo Roberto Costa seguir pelo menos uma parte das verdades que sabe, então o Brasil vai entrar numa era da mais absoluta ebulição e de limpeza. E caso saiam as revelações ainda durante a presente campanha política, então o impacto será devastador contra a presidente Dilma e deverá reforçar imensamente o caminho de Marina Silva.
|
