Estamos diante de um verdadeiro “homem bomba”

O principal operador do mensalão, Marcos Valério, teve arrependimento tardio por não ter optado pela delação premiada. Dizem que recebeu promessas de proteção, porém viu que deu tudo errado e recebeu condenação de 40 anos.
Quando tentou abrir o jogo já estava tarde e não havia mais condição alguma. Pelo que se informou, Paulo Roberto Costa levou em conta essa experiência de Marcos Valério. Então viu que o caminho racional é o de estourar a maior bomba de todos os tempos da república.
Só esperamos que a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça garantam mesmo que o “homem bomba” atinja aqueles que realmente estiveram envolvidos.
O maior perigo é o “homem bomba” detonar apenas aqueles que o incomodavam e proteja os verdadeiros responsáveis e beneficiários. Isso inclusive já havia acontecido anteriormente com o próprio comparsa dele, o doleiro Alberto Youssef, pois o mesmo só entregou seus adversários.
Ou seja, todo o cuidado é pouco com os movimentos do possível “homem bomba”. Ainda mais porque estamos no meio de um processo eleitoral com imensa importância para o País. Quaisquer informações falsas podem ter impactos irreparáveis a falsificar a verdade das urnas.
A Justiça deveria definir uma punição ainda maior se o delator fizer “revelações”  falsas contra inocentes. Assim, é fundamental confiarmos e ao mesmo tempo estarmos vigilantes com os trabalhos do nosso sistema judicial.