Gerência Geral de Arquitetura e Engenharia será responsável pelo funcionamento de 27 espaços, entre museus, teatros, memoriais
Teatro do Parque é uma das prioridades da nova gerência. Foto: Annaclarice Almeida/DP/D.A Press |
A infiltração é a grande vilã quando o assunto é a conservação dos equipamentos culturais do Recife, segundo Diego Rocha, presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife. A partir da movimentação de água para dentro das edificações, ele afirma que surgem outros problemas, como o aparecimento de mofo, o dano à rede elétrica e a equipamentos de iluminação, o comprometimento da mecânica de cenografia (no caso dos teatros). Ele anunciou a criação da Gerência Geral de Arquitetura e Engenharia, cujo objetivo maior será manter o bom funcionamento de 27 espaços, entre museus, teatros, memoriais. Com equipe prevista de 16 profissionais, entre gestores, técnicos, engenheiros, arquitetos, o novo núcleo começa a funcionar em setembro.
A gerência será dividida em três unidades: uma para o planejamento dos projetos (responsável pelo levantamento de preços, identificação de fontes de recurso), outra para fiscalização e manutenção dos equipamentos, e uma terceira dedicada exclusivamente a licitações e contratações. Além de manter e modernizar, o órgão pretende adequar os equipamentos à legislação atual, com sinalização, acesso de pessoas com mobilidade reduzida, entre outras exigências.