A decisão do tucano Geraldo Alckmin de subir no palanque de Eduardo Campos (PSB) causou irritação no comitê de Aécio Neves (PSDB), relata Bernardo Mello Franco, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo. Diz o colunista que campanha do tucano foi surpreendida com a declaração de Ackmin de que terá ‘muita alegria’ em pedir votos ao lado de Eduardo. ‘Nós não estávamos contando com isso. Obviamente não é um fato positivo’, diz um aliado próximo a Aécio, segundo o colunista. Sem uma vitória expressiva em São Paulo, o mineiro considera impossível chegar à Presidência. Aliados de Alckmin alegam que o crescimento de Eduardo Campos é essencial para que a eleição vá ao segundo turno. Eles dizem ainda que o pernambucano pode tirar votos de Dilma Rousseff (PT), e não de Aécio.” ”O PSB também vê São Paulo como o fiel da balança. O partido considera possível vencer Aécio no Nordeste e no Norte, mas não no Sul e no Centro-Oeste. Os votos paulistas seriam determinantes para levar Campos ao segundo turno. Para superar o tucano, o candidato do PSB calcula que precisará abrir uma vantagem de 2 milhões de votos sobre ele em São Paulo. O vice na chapa de Alckmin, Márcio França, é do partido de Eduardo Campos.” |