Após ser excluído da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara Federal por ter hostilizado a apresentadora Maria das Graças Xuxa Meneghel durante sessão que discutiu a legalidade do projeto conhecido como Lei da Palmada, no último mês de maio, o deputado pernambucano Pastor Eurico (PSB) foi reconduzido, nesta semana, ao cargo que ocupava pela liderança do seu partido na Casa Legislativa.

A assessoria de comunicação do parlamentar evangélico não informa as razões que levaram a sigla socialista a mudar o tom do discurso, mas ressalta que, para o deputado, seu retorno à comissão “vem corrigir uma injustiça, visto que na qualidade de parlamentar, o mesmo não pode ter o seu direito de expressão impedido”.

Eurico afirmou considerar a decisão do deputado Beto Albuquerque “uma vitória e ao mesmo tempo um ato de democracia”, referindo-se ao seu “direito de divergir de projetos que considere de cunho nocivo à família nos seus direitos de criar e educar os filhos”.

O socialista Pernambuco disse ainda ser grato “a todos os evangélicos e não evangélicos que demonstraram carinho, solidariedade e respeito” para com seu posicionamento “em defesa da moral e da família”.